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Crítica – ‘Free Guy’ é a comédia ideal para o momento e quebra preconceito com atores de TV

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Para quem quiser ver uma rebelião de personagens de videogame com humor, “Free Guy: Assumindo o Controle” é o filme ideal para isso

A história gira em torno de Guy (Ryan Reynolds) que é um personagem de um jogo, o “Free Guy” e que todo dia vive a mesma situação como funcionário de um banco em que todo dia é assaltado. Porém, tudo muda quando conhece a Molotov Girl, que é o avatar da Millie Rusk (Jodie Comer) e acaba se apaixonando por ela. Com isso, acaba despertando que a sua vida não é real e faz de tudo para querer mudar, se tornando um fenômeno virtual

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Paralelamente na vida real, Millie é uma desenvolvedora de games em que fica frustrada com o fato de seu jogo, trabalhado com o seu amigo Walter “Keys” McKeys (Joe Keery), não ter sido um sucesso anos atrás. Apesar de ser também desenvolvedor, Keys atualmente trabalha como ajudante na empresa Soonami Studios, de Antwan (Taika Waititi). O dono ainda está querendo lançar uma nova versão do game, porém, o sucesso de Guy acaba mudando um pouco as ideias disso, enquanto Millie e Keys só querem provar que Antwan roubou a ideia de seu jogo frustrado.

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Em uma era de remakes, reboots e continuações de sucessos do passado, “Free Guy” atrai por um roteiro original que dá match com o estilo do Ryan, com direito ao seu humor debochado que também está presente nos filmes do “Deadpool”. O filme ainda vai ganhando fôlego com a rebelião dos personagens em não quererem mais fazer as mesmas coisas todos os dias e não quererem morrer também. É como se fosse os personagens não jogáveis do GTA fizesse uma rebelião nesse nível, em que diga-se de passagem, iria ser bastante engraçado e um alívio cômico no momento em que estamos passando.

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Apesar de se mostrar todo tecnológico, não pode ficar de fora o elemento principal para que um filme possa fazer sucesso: o romance. A Molotov Girl acaba se envolvendo tanto com o Guy que chega a despertar um sentimento a mais. Isso acaba sendo genial por ser retratado de forma cômica e que acontece muito entre os gamers (eu não sou um deles). Inclusive, isso na história chega a gerar um suspense de que é mesmo uma inteligência artificial ou há uma pessoa por trás disso. Nesse mistério todo, o romance acaba fisgando o espectador,

O longa ainda trás uma quebra de paradigma que deve ser tendência nos próximos anos: de ter atores de séries em papéis principais no cinema. Quem acompanha o cinema de Hollywood sabe que atores de TV não são muito cotados para papéis principais em filmes de cinema. Apenas poucos conseguiram isso, como George Clooney, Jennifer Aniston, Melissa McCarthy e Asthon Kutner. Porém nessa história temos Jodie Comer, que divide o protagonismo com a Sandra Oh na excelentíssima “Killing Eve”, e o Joe Keery, sucesso em “Stranger Things”.

O filme entra em cartaz no Brasil com a ideia de ter uma continuação, conforme disse o Ryan. Resumindo: vale muito a pena assistir!

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