
A revolução começa agora
Onde o povo fez história
E a escola não contou
Marco dos heróis e heroínas
Das batalhas genuínas
Do desquite do invasor
Naquele dois de julho, o sol do triunfar
E os filhos desse chão a guerrear
O sangue do orgulho retinto e servil
Avermelhava as terras do Brasil
Eh! Vim cobrar igualdade, quero liberdade de expressão
É a rua pela vida, é a vida do irmão
Baixada em ato de rebelião (eh, eh)
Desfila o chumbo da autocracia
A demagogia em setembro a marchar
Aos “renegados”, barriga vazia
Progresso agracia quem tem pra bancar
Ordem é o mito do descaso
Que desconheço desde os tempos de Cabral
A lida, um canto, o direito
Por aqui o preconceito tem conceito estrutural
Pela mátria soberana, eis o povo no poder
São marias e joanas, os brasis
Que eu quero ter
Deixa Nilópolis cantar!!!
Pela nossa independência, por cultura popular
Ô, abram alas ao cordão dos excluídos
Que vão à luta e matam seus dragões
Além dos carnavais, o samba é que me faz
Subversivo beija-flor das multidões
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