Carnaval 2023

Carnaval 2023: Mangueira e Grande Rio se destacam em noite de homenagens e passeio pelas vertentes nordestinas

Carnaval 2023 Mangueira Grande Rio
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A alegria, o colorido e as grandes homenagens tomaram conta da Marquês de Sapucaí na primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, ocorrida na noite de domingo (19), onde as seis primeiras escolas adentraram a pista numa maratona que terminou por volta das 6 da manhã desta segunda (20).

Numa noite marcada por homenagens e passeios pelas vertentes nordestinas, a atual campeã Grande Rio (que homenageou o cantor Zeca Pagodinho) e a Estação Primeira de Mangueira (falando sobre os cortejos carnavalescos da Bahia, trazendo como destaque em uma das alegorias a cantora e ministra da Cultura Margareth Menezes) foram as que mais se destacaram.

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IMPÉRIO SERRANO— A homenagem ao cantor e compositor Arlindo Cruz trouxe uma abertura de imponência nos quesitos de pista mas, infelizmente, ficou apenas por aí. Visualmente ficou devendo, com alegorias abaixo do esperado — salvando-se o abre-alas e o último, onde veio Arlindo. Destaque a bateria Sinfônica que teve grande atuação, principalmente na bossa em ritmo de pagode de mesa. Apesar da emoção na parte final, as falhas podem colocar a Serrinha em risco de voltar ao Acesso.

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GRANDE RIO — A “procura” por Zeca Pagodinho fez a campeã de 2022 ter uma competente defesa de título na maioria dos quesitos. A escola de Duque de Caxias passou pela pista leve, pulsante, vibrante e visualmente bonita. Os senões foram alguns problemas de evolução ao decorrer da apresentação. Apesar disso, pode brigar novamente pelo título.

MOCIDADE — Apresentando a cultura dos artesãos do Alto do Moura, em Caruaru, a escola de Padre Miguel infelizmente fez uma apresentação morna. Mesmo que a parte visual tenha sido competente na finalização, o efeito monocromático não funcionou. Apesar dos esforços da bateria e da ala musical, o samba-enredo não funcionou como esperado e arrastou da metade pro final do desfile.

UNIDOS DA TIJUCA — Mergulhando pela Baía de Todos os Santos, a escola do Borel fez uma correta apresentação. Se visualmente não era das mais inspiradas — a qualidade plástica foi caindo do terceiro setor pra frente, sem contar o problema com a última alegoria que bateu a parte traseira no viaduto — nos quesitos de pista foi competente, ainda que as constantes falhas do sistema de som possam comprometer nas notas. Grande destaque à Comissão de Frente, melhor da noite, que utilizou recursos da iluminação do Sambódromo para efetuar sua apresentação, causando um belo efeito.

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SALGUEIRO — O paraíso vermelho deu à Academia um desfile de muito luxo na parte visual, de um competente casal de mestre-sala e porta-bandeira, mas que ao mesmo tempo foi problemático no restante dos quesitos. Não bastasse um desenvolvimento de enredo que inexistiu ao decorrer da apresentação, três alegorias empacaram ao fazer a curva da pista e comprometeram a evolução. A escola defende a invencibilidade de desde 2008 voltar no Sábado das Campeãs, mas tudo leva a crer que ela possa ir pelos ares na quarta de cinzas.

MANGUEIRA— Um grande desfile sobre a musicalidade baiana, ainda que não tenha sido toda perfeita. Se visualmente poderia ter sido um pouco mais caprichada apesar de contar bem o tema, o grande destaque vai aos quesitos de pista — principalmente o chão fantástico que a verde e rosa proporcionou e a bateria em grande atuação. A Estação Primeira saiu da pista com credencial de favorita, mas que podia ser muito mais não fosse a evolução atrapalhada que quase provocou o estouro do tempo.

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