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Fábio Porchat sai em defesa de Léo Lins e é detonado na web

Fábio Porchat Léo Lins
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Na tarde desta quarta (17), Fábio Porchat saiu em defesa do Léo Lins após a decisão judicial em que obriga o humorista a retirar um vídeo de humor e o proibir de fazer piadas ofensivas a minorias.

Em seu perfil no Twitter, o contratado da Globo disse que quem não quer ver piada ofensiva, é só não assistir. “Não gosta de uma piada? Não consuma essa piada. Se a piada não incitou o ódio e a violência ela é só uma piada. Tem piada de todos os tipos, de pum e de trocadilho, ácida e bobinha. Tem piada de mau gosto? Tem também. Tem piada agressiva? Opa. Mas aí é só não assistir” – iniciou Porchat.

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O dono do Porta dos Fundos ainda contou que não tem problema em fazer piadas com minorias e que impedir o comediante de fazer uma piada é loucura. “Quem foi lá assistir ao Leo Lins adorou. Riram muito. Quem não gostou das piadas são os que não foram. Pronto, assim que tem que ser. Ah, mas faz piada com minorias… E qual o problema legal? Nenhum. Dentro da lei pode-se fazer piada com tudo tudo tudo. Não gostar de uma piada não te dá o direito de impedir ela de existir. Ainda mais previamente. Impedir o comediante de pensar uma piada é loucura” – disse.

“Mesmo que você não goste desse comediante, mesmo que você despreze tudo o que ele diz, ele tem o direito de dizer. Ele tem o direito de ofender. Não existe censura do bem. Se cada pessoa que se ofender com uma piada resolver tirar ela do ar não sobra um Joãozinho, um papagaio, um argentino. Pra mim democracia não é um regime pra você defender as suas ideias, mas pra quem você não concorda poder defender as delas. Não confundam “não gosto dele” com “ele não pode falar”. Não entrem nessa conversa com a emoção, entrem com a razão” – finalizou.

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Com isso, o apresentador do “Que História é Essa Porchat?” foi detonado na web. Confira abaixo algum dos comentários.

O que rolou

Na última terça (16), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) obrigou Léo Lins a apagar do YouTube um especial de comédia que estreou no final de 2022.

Segundo a decisão, feita pela juíza Gina Fonseca Correa, que atende a pedido do Ministério Público de São Paulo, alegou que o comediante estaria “reproduzindo discursos e posicionamentos que hoje são repudiados”, como mencionar em suas piadas temas como escravidão, perseguição religiosa, minorias e pessoas idosas e com deficiências.

A decisão da magistrada ainda foi bastante ampla: proibiu que o ex-contratado do SBT publique, transmita, ou sequer mantenha em seus dispositivos quaisquer arquivos “com conteúdo depreciativo ou humilhante em razão de raça, cor, etnia, religião, cultura, origem, procedência nacional ou regional, orientação sexual ou de gênero, condição de pessoa com deficiência ou idosa, crianças, adolescentes, mulheres, ou qualquer categoria considerada como minoria ou vulnerável”.

O namorado da Aline Mineiro também é obrigado a retirar de todos os seus canais na internet quaisquer conteúdos que mencionem esses grupos e também está proibido de mencioná-los em futuras apresentações de stand-up. Caso desrespeito a decisão, a multa é de 10 mil reais por dia.

A juíza também proibiu que Léo Lins deixe a cidade de São Paulo por mais de dez dias sem uma autorização judicial e determinou que o humorista compareça todo mês em juízo para informar e justificar suas atividades.

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