Leidy Elin tem 26 anos e é de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Quando tinha oito anos e com o falecimento de seu pai, sua mãe passou a criá-la sozinha e foi neste período que começaram a ter dificuldades financeiras. Para ajudar a família, trabalha desde os 14. Sua primeira profissão foi a de manicure e, na mesma época, aprendeu a fazer cabelos e sobrancelha. Hoje, para pagar a faculdade de Direito e complementar a renda de casa, é operadora de caixa e trancista. Quando necessário, vende copos em estádio de futebol. “Faço de tudo um pouquinho. Se tem dinheiro, eu estou indo”, diz. Foi noiva por cinco anos, mas está solteira desde que descobriu que foi traída.
Sua diversão favorita são rodas de pagode e baile charme. Considera-se compreensiva, comunicativa e conta que faz amigos facilmente, mas admite que não gosta de levar “nãos”. O lado explosivo aflora quando precisa lutar por seu ponto de vista, segundo ela. “Eu não faço a ‘boa moça’ para ninguém. Nem para a minha mãe, que sabe a filha que tem”, declara. Fala que ama cozinhar, mas arrumar a casa não está entre suas tarefas prediletas. Acredita que seu jeito reto e debochado de falar pode afastar alguns, mas não se preocupa: “Acham que eu sou espalhafatosa. Eu não estou nem aí, amigo de todo mundo não é amigo de ninguém”.
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