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Priscilla lança álbum e fala sobre conquistar sonhos de criança

PRISCILLA
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“Priscilla” chega para apresentar a nova era da cantora, que agora não usa mais o Alcântara, como nome artistico.Com 16 faixas, a abertura do álbum é um interlúdio com um áudio da cantora quando criança dizendo “Quero ser a PRISCILLA que canta”. “Eu quero ser conhecida como a Priscilla que canta para as pessoas acharem ela legal. Então é muito lindo ver que desde pequena eu nunca estive preocupada com a minha popularidade. Não é sobre isso, é sobre fazer o que eu amo e permitir que as pessoas assistam eu fazendo aquilo que é minha paixão.”, diz ela.

Em coletiva de imprensa, ontem (08), ela se abre mais sobre o álbum que é um divisor de águas em sua carreira. Priscilla, que se define como uma artista de obras e não de singles, conta uma história com começo, meio e fim nesse álbum. Para entender melhor, a mesma criou até um alter ego, Enilla, que representa seu sonho de infância, ser cantora. “Eu crio então a personagem Enilla, que é esse meu alter ego, que representa a personificação desse sonho. Então a criança sonha em ser cantora e ela idealiza nesse mundo da fantasia essa grande diva que se chama Enila e por isso que o som começa ali agressivo em “Quer dançar” e em “10/10″ e tem toda essa presença, essa força, nessa persona só que durante o álbum a humanidade dela vai escapando ali pelas temáticas e daí ela volta a falar sobre autoestima, bem estar, porque essa é a skin dessa diva. Ela é perfeita, né? Ela é intocável, ela é imbatível, inabalável. Só que isso é uma fantasia, porque no fim do dia a gente termina lá em unicórnios, né? Onde a gente não tem como esconder a nossa vulnerabilidade, da nossa humanidade. E no fim do dia não importa a skin que você vestiu, de como que você performou, no fim do dia todo mundo é uma criança que sonha com alguma coisa. E aí eu, você, pode ser uma criança frustrada, realizada, hora um, hora outro porque a vida é assim. Então o enredo é pra representar a minha história, eu acho que é a vida, a vida cíclica desse jeito, eu quero terminar a minha vida com a mesma essência do começo, né? Então, eu quero terminar como uma criança que sonhe, que foi como eu comecei.”, conta Priscilla.

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Com a colaboração de Carlos Bezerra, renomado produtor do universo pop e indicado ao Grammy Latino, a cantora contou com grandes nomes nesse projeto. Leandrinho do Bonde do Tigrão, Péricles e Pabllo Vittar são participações preciosas com músicas que conversam exatamente com cada um deles.

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Em “Bossa”, música que a cantora se orgulha muito, podemos ver a brilhante participação de Péricles. “Eu fico muito feliz de poder dizer que “Bossa” é minha. Porque se eu ouvisse essa música em qualquer outro repertório eu ia falar, ‘queria que essa música fosse minha’. E ela está no meu álbum. E fora que é com Pericles, que ainda é um sonho pra mim.”, diz a cantora muito feliz.

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Priscilla mostra não se importar com os charts, embora o álbum tenha total qualidade para ir muito bem neles. Sobre isso, ela conta: “Eu acho que como artista eu não tenho por onde fugir, né? Eu faço parte de uma indústria e eu preciso estar me atualizando, pra entender como ela funciona, senão a minha produção artística acaba ficando perdida e ela pode sofrer de alguma forma no que diz respeito ao mercado, né? A ela ser entregue como um produto dentro desse mercado. A gente tem que tomar cuidado para essas demandas do mercado não custarem a nossa essência artística.”

Zero refém da indústria, o álbum parece ter sido pensado por uma apaixonada, de fato, por música e por tocar as pessoas através dela e não apenas por alguém sedento por números. “Então, eu acho que o artista não pode se menosprezar achando que ele tem menos autoridade nesse jogo do que a indústria, porque se a gente para de fazer produto, a indústria não tem o que comercializar. Então, eu acho que, tendo essa consciência da nossa importância, da grandiosidade e importância do nosso papel, é que a gente deve se impor e não se dobrar a todo tipo de demanda que a indústria faz. Então, se a indústria está pedindo por músicas, álbuns menores, músicas que viralizam, vamos pensar no TikTok na hora de escrever, dá para entender tudo isso, porque tudo isso tem o seu lugar, mas isso não pode custar o meu valor artístico. E a minha consciência artística, porque isso aqui não tem preço. Isso aqui precisa ser preservado.”

Durante toda a coletiva, ela contava como todo o projeto girava em torno da sua arte e de seu sonho. “É impressionante, tipo, eu ter me tornado o que eu disse que seria. Isso é um privilégio que acontece. Não com todo mundo. Então eu queria contar essa história as pessoas a voltarem a sonhar eh de alguma forma.”, conta ela.

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