[Verso 1]
Pra quem vê, as coisas continuam sendo as mesmas
Eu molho as minhas flores com frequência
Saio às nove pro mesmo lugar
Eu penso em te avisar
Mas penso que não tem por que
Você saber das coisas da minha vida
Constantemente eu busco uma saída
Pros impulsos que eu não quero ter
Pra não ter que me explicar
[Refrão]
E eu minto pra quem perguntar
E finjo que tá tudo bem
Pra ninguém, enfim
Nem eu acredito em mim
E eu posso até dizer que sim
E posso até me disfarçar
Mas não dá pra ser assim
Nem eu acredito em mim
[Verso 2]
Pra quem vê, os dias continuam sendo sempre
Impessoalidades inocentes
Frases prontas, superficiais
Amores ideais
Alguém pergunta de você
E eu respondo sempre a mesma coisa
Invariavelmente a mesma coisa
Que acabou e é melhor assim
Pra não ter que me explicar
[Refrão]
E eu minto pra quem perguntar
E finjo que tá tudo bem
Pra ninguém, enfim
Nem eu acredito em mim
E eu posso até dizer que sim
E posso até me disfarçar
Mas não dá pra ser assim
Nem eu acredito em mim
[Saída]
Nem eu acredito em mim
Eu minto pra quem perguntar
Nem eu acredito em mim
Nem eu acredito em mim
Nem eu acredito em mim