É coisa de preto!
Mistério e magia
Herança do legado ancestral
Abrigo de cada oração
Sinônimo de proteção
Macumba trazida no peito
Feitiço nas mãos
Em Mali o povo eternizou
Rosário trouxe opelê-ifá
A chama não se apagou
E “re-existirá”!
Na vida, é preciso acreditar
O gingado atrevido exala da cor
Tem mandinga nas ruas de São Salvador
Os balangandãs, pra enfeitar… abençoar
Chega de esconder!
Não vamos aceitar
A face da cruel ignorância
Gira baiana, evoca os ancestrais
Derrota a intolerância!
Nossa família, imenso cordão
Enfim, chegou a hora
Fé… na terça, o terço na mão
É… o dia da consagração
Dez! Mais uma estrela no pavilhão!
Firma o batuque, ecoa um canto de fé
Mocidade é negritude… axé!
É corpo que arrepia, a força a nos guiar
Quem não pode com a Morada,
Não carrega patuá