O caos imperava, oh! Dor inclemente
É olho por olho, dente por dente
Meu povo tá sofrendo mil anos ou mais
Qual será a receita da paz?
O julgamento talhou mandamentos
Teus olhos enxergam e fingem não ver
Em nome da fé, pecou sem saber
Com a bênção do pai sou igual a você
Opanixé kaô Xangô
Clamei ao rei de Oyó… Justiça
A intolerância que assombra nossa luz
Chorou Maria aos pés da s anta cruz
Flor mulher
Templo sagrado pra se admirar
Sublime é… orgulho em toda forma de amar
A liberdade é nossa voz, é resistência
Chega de ódio, de tanta violência
Bata seu tambor
Respeite a minha fé
Reza pra quem é de aleluia ou pra quem é do axé
Tatuapé…
“Poder” do povo preto está presente em nós
Marginalizados, excluídos
Que a justiça seja sempre a nossa voz
A escola da emoção veste a toga da Justiça
Podem me julgar, falar o que quiser
De Luther King e Mandela a inspiração
Respeite o meu Tatuapé