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Me julgas por quê
Se eu tenho o poder de sonhar
Nas telas, pincel: viajar
Por um mundo que é só meu
Perdido no caos, dispenso a razão
Da grade que aprisiona a criação
O afeto venceu o medo e a dor
Livre do aperto do opressor
Cadeados abertos, muros ao chão
Ninguém supera a força da imaginação
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No templo da arte… mandalas em cores
A tela é a janela pro infinito
No meu universo tão singular
Vejo o mundo mais bonito
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A pintura ganha vida
Na ilusão dessa avenida… se torna real
Ouço a batucada insandecida
Na “Loucura Suburbana” é carnaval…
Sonho meu a inclusão
Sonho meu brilhar nesse chão
O Rei Momo avisou
Que o meu Arranco é todo amor
Não é delírio não… é felicidade
Nise, a saudade te fez regressar
Reimaginando a insanidade
Loucura é não saber amar
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