
É tronco de pé, na terra da gente
Cocar inocente em fogo insano
É monstro que destrói o que Tupã criou
Solo que Tupinambá cultivou
Sagrado a todos nós, o verde enxerga o fim
E a esperança, enfim, já arde em chamas
Se clama o mundo ao mesmo conselho
Respira o planeta por aparelho
É bicho morrendo queimado… (Ah, meu Deus!)
Ipê tombado à ganância em profusão
Desmatam a vida, garimpam os sonhos
Maré que deságua em extinção
O foco no poder, cegueira de matar…
Se planta o poluir, não vai se alimentar
Não ter o que comer é parte do caminho
A flor ainda resiste ao espinho
O “índio” já não quer lutar sozinho
Derrama veneno…
Antropoceno a alertar que “temos jeito”!
Se o defeito é quem não vê a terra viva
Vai à deriva nessa nau inconsequente
Brasil… De solo abençoado e fecundo
Espalhe essa mensagem para o mundo:
Devolva a terra para o povo original…
Que o futuro é ancestral!
Abya Yala é Meriti’Yba!
Abya Yala é Meriti’Yba!
O meu azul divinal, origem da fonte
Sou “Tribo Resistir”, Unidos da Ponte…
Sou “Tribo Meriti”, Unidos da Ponte