Hoje chega aos cinemas a segunda e última parte de “It – A Coisa”, após dois anos do lançamento do primeiro filme.
Como é de se esperar, Denny ainda não está segura e Pennywise (Bill Skarsgård) ainda continuam assombrando para a região, para isso, Mike (Isaiah Mustafa) entre em contato com os seus antigos amigos e falar que precisam se reunir novamente para deter o palhaço após 27 anos. Para este reunião, é explicado detalhadamente cada um dos personagens, o que chega a ser em uma determinada parte uma enrolação até chegar ao grande ápice. Poderia ter acelerado um pouco nesta parte. Porém, o roteiro consegue concluir bem cada um dos personagens e o enredo fica mais empolgante do meio para o final.
Apesar de estarem ótimos no filme dirigido pelo Andy Muschietti, a inserção de flashback com o elenco jovem contribui para uma narrativa mais lenta e com momentos que nem precisavam.
Falando do roteiro, tem-se destaque a cena inicial, a da homofobia causada pelos moradores de Derry. A escolha disso impacta logo de cara, assim como a violência que do marido da Bev (Jessica Chastain) diversas outras cenas do Pennywise, um palhaço terrível e sem escrúpulos.
Em relação ao medo, “It” consegue realizar isso muito bem, os efeitos sonoros casam perfeitamente com a cena da ocasião, consegue gerar a surpresa que o espectador espera.
Um ponto que merece ser destacado em relação aos efeitos especiais: em alguns momentos é nítido ver que são desnecessários e até um pouco mau feito e constrangedor, mas não chega a tirar o mérito do roteiro, que quase é fiel ao livro.
“It” também paga pela emoção (aposto que muitas pessoas irão chorar com o final e esse é o máximo de spoilers que vou dar) e por sua mensagem que quer passar, a de ser forte para enfrentar o seu medo/pesadelo apesar de ser um filme de terror.