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Crítica – “Jojo Rabbit” surpreende ao equilibrar humor e emoção

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Se você tem uma visão do nazismo, com certeza após “Jojo Rabbit” você terá outra. Para quem não sabe, o longa fala de Jojo, um menino fanático pelo nazismo e tem Hitler como o seu amigo imaginário e faz de tudo para tentar servir a Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

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O filme consegue trazer por humor com uma visão de um ‘Hitler’ acessível e até bem humorado, interpretado pelo Taika Waititi (que também assina a direção). Inclusive, esse momento pode até ser muito bem interpretado como uma crítica ao ‘fanatismo’ político conversador em que estamos vivendo, seja nos Estados Unidos ou até mesmo no Brasil.

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Em contrapartida está a excelente Scarlett Johansson com a Rose Betzler, personagem em que lhe rendeu a indicação ao Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante”. A atriz consegue muito bem dar a dramaticidade a sua atuação e consegue ser o ponto de equilíbrio do filme, que começa alegre e em seu ‘plot-twist’ é dramaticidade pura.

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Outro destaque do longa é a Thomasin McKenzie, que interpreta a personagem judia Elsa Korr. Ela consegue demonstrar frieza e ao mesmo tempo compaixão ao menino Jojo em uma boa atuação e também rendendo bons momentos.

Vamos falar do roteiro: em comparação a era em que estamos vivendo de ‘live-action’ e ‘reboot’, “Jojo Habbit” trás um roteiro bem original e que surpreende por isto, pois consegue trazer dialogar com os tempos em que estamos vivendo usando uma tema pesado e que foi horrível para a humanidade. O equilíbrio entre humor e drama é algo que funciona muito bem.

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