Cinema

Crítica – “Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal” mostra que Zac Efron cresceu e é um bom ator

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Baseado em fatos reais, hoje chega aos cinemas o filme “Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal”, baseado no assassino homônimo – interpretado pelo Zac Efron – e premiado recentemente no Festival de Sundance, nos Estados Unidos.

Dirigido pelo Joe Berlinger, o filme busca em mostrar a fundo o lado psicopata de Ted a partir de sua entrada na faculdade, em que acaba conhecendo a sua futura mulher Elisabeth (Lily Collins). Mas tudo muda quando Ted acaba sendo preso por assassinato de duas adolescentes que acontece na região. A partir daí, Ted não era apenas um psicopata, era também um manipulador, usava as suas expressões faciais e corporais e o fato de ser um homem elegante e estudante de direto para fingir de inocente, o que traz uma brilhante atuação do Zac Efron, que buscou ser fiel ao Ted e acabou acertando em cheio. Com certeza, Ted é o divisor de águas na carreira, é o amadurecimento do ator originado no High School Musical.

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Além do Zac, outro ator que também merece destaque é o Jim Parsons (o eterno Sheldon de “The Big Bang Theory”), que interpreta o Larry Simpson, promotor de acusação dos crimes cometidos pelo Ted. Importante falar que, tanto o Zac quanto o Jim, quebrem o preconceito que há de que atores de comédia não são bons para filmes dramáticos. Ted Bunddy é o exemplo disso!

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A atriz que interpreta a Elizabeth também tem uma atuação impecável. A Lily Collins se entregou no personagem, que sofre com a prisão e o julgamento do Ted. Responsável pelo plot twist da história, Elizabeth é o retrato fiel de uma mulher manipulada.

O diretor, com experiência em documentários – inclusive alguns premiados – buscou em levar este tom ao filme e acabou acertando. A ideia de mesclar imagens reais (incluem-se jornais da época, imagens de TV, imagens de algumas das vítimas) dá ainda mais um tom de ser fiel ao que aconteceu. A fotografia perturbada/tremida é outro ponto em destaque.

Apesar de ser um filme com uma temática forte, as cenas de violência extrema contra mulheres e até uma criança não são mostradas no filme. O que pode ser representado um avanço para em comparação aos outros filmes (até mesmo séries) com temática de serial killer.

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