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Crítica – “O Diabo Nosso de Cada Dia” é corajoso ao mostrar o radicalismo religioso

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Baseado no livro homônimo de Donald Ray Pollock, “O Diabo Nosso de Cada Dia” é daqueles filmes que segue uma história detalhada para explicar a narrativa mostrando cada um dos personagens. Isso pode até ser uma boa sacada, porém no longa não acabou fluindo muito bem, já que em alguns momentos a explicação se deturpa e acaba fazendo uma pequena confusão no momento inicial, no qual é mostrando as três tramas que sustentarão o decorrer do filme.

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Apesar disso, as três histórias conseguem prender a atenção por conta de um assunto que move o filme inteiro, o fanatismo religioso. As histórias se entrelaçam com esse mesmo mote, misturado com a hipocrisia que há também nesse meio. A história se passa entre os anos 40 e 60, porém o assunto vem ganhando cada vez mais força com a onda conversadora que o mundo vem atravessando nos últimos anos, e a filme consegue mostrar de informa impactante. O uso de Deus e Jesus como forma de justificar os atos violentos nunca esteve tão atual como na sociedade atual, e “O Diabo Nosso de Cada Dia” consegue detalhar essa hipocrisia trazendo uma reflexão sobre os atos. Aliás, na trama ainda essa ideia é passada por gerações pelas famílias, outro ponto que não difere.

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Inclusive, usar o tema do radicalismo religioso, sobretudo a evangélica, em meio a sociedade atual é ter que ser corajoso, pois nem precisa ser contado a forma como esse grupo reage com os assuntos, ainda mais com as cenas brutais do casal Carl (Jason Clarke) e Sandy (Riley Keough).

Outro fanatismo que chama atenção é o do Preston (Robert Pattinson), cujo o seu arco é o que mais chama atenção e desperta interesse. Apesar da religião, ainda tem a vingação que move “O Diabo Nosso de Cada Dia” através do Arvin (Tom Holland).

O filme já está disponível na Netflix.

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