Na última quarta (18), estreou no Paramount+ o filme brasileiro produzido pelo estúdio, “Vai Dar Nada”, estrelado por estrelada por Cauê Campos, Jéssica Barbosa, Katiuscia Canoro, Rafael Infante.
O filme conta a história de Kelson (Cauê Campos), um jovem ladrão de carros e motos que usa a sua motocicleta para escapar da polícia e conquistar seu amor, Neide (Fernanda Teixeira). O problema é que, para escapar de tantas perseguições, ele precisa de uma moto mais potente. Kelson então acaba comprando de Fernando (Rafael Infante), um golpista, a motocicleta que pertencia a um bandido perigoso, Brasilite (Heinz Limaverde). Fernando é casado com Suzi (Katiuscia Canoro) uma policial que participa (e muito) dos seus esquemas. Quando Brasilite sai da prisão e quer sua moto de volta, Kelson e Suzi precisam ser ágeis, espertos e ainda convincentes para despistarem tanto polícia quanto ladrão. A dupla conta também com a ajuda de Edmundo (Nicolas Vargas), comparsa de Kelson e da Dra. Marcia (Kizi Vaz), advogada que trabalha com Rebeca (Jéssica Barbosa), irmã de Kelson, que, em um momento de descuido, se envolve com Fernando.
O longa-metragem chama atenção pela sua dupla de roteiristas, Guel Arraes e Jorge Furtado, que juntos já realizaram grandes filmes do cinema brasileiro, como “Caramuru – A Invenção do Brasil” (o primeiro filme gravado em câmeras HD no país), “Lisbela e o Prisioneiro”, “O Homem Que Copiava” e “Meu Tio Matou Um Cara”. O filme da Paramount tinha tudo para seguir as mesmas linhas das produções, porém acaba ficou a desejar conforme o desenrolar da história.
O princípio básico da trama está relacionado com o fato que nós brasileiros achamos que determinada situação nunca vai dar em nada e, infelizmente ou felizmente, acaba dando. Esse mote poderia ter sido melhor explorado da forma cômica, de preferência com situações que acabassem não soando previsíveis e deixando com um ar de produção do Multishow.
Sobre as atuações, destaque para Rafael Infante e Katiuscia Canoro, que são os nomes mais conhecido do longa. Eles conseguem trazer um bom equilíbrio entre o drama e a comédia, mesmo com um roteiro a desejar. O Cauê Campos (atualmente em “Pantanal”) também consegue ter um bom destaque na história e dá um tom carismático ao personagem.