Da noite de ontem até a manhã de hoje aconteceu o segundo dia de desfiles da escola de samba do Rio de Janeiro e mais seis escolas passaram pela Sapucaí para disputarem o título de campeã.
A primeira da noite foi a São Clemente, que levou para a avenida uma ironia a política brasileira atual, com direito ao Marcelo Adnet satirizando o presidente Jair Bolsonaro. Lembrando que o ator também foi um dos compositores do samba-enredo.
A segunda agremiação a entrar na avenida foi a Vila Isabel, que fez referências a cultura indigena e aos 60 anos de Brasília. O grande momento esperado da escola foi a Aline Riscado na avenida, que conseguiu substituir a altura a antiga rainha de bateria, a Sabrina Sato.
Logo depois veio o Salgueiro, que levou o enredo a história do primeiro palhaço negro no Brasil. Como já é de praxe, Viviane Araújo esteve a frente da bateria da escola de samba.
Quarta escola a desfilar na noite, a Unidos da Tijuca levou para a Sapucaí a história da arquitetura, que marcou a volta do carnavalesco Paulo Barros a escola que o consagrou. Apesar do bom desfile, ficou marcada pelo tombo que a Lexa levou a frente da bateria.
Um dos enredos mais aguardado da noite, a Mocidade Independente levou para a avenida a história de Elza Soares, com direito a presença da própria cantora na avenida em seu trono. Elza ainda ficou assistindo o desfile da concentração, no início do Sambódramo.
Última escola a desfilar, a Beija-Flor falou sobre grandes jornadas e ruas famosas mundiais, incluindo também a Avenida Brasil, importante via do Rio de Janeiro. Com direito a Jojo Toddynho como destaque com o seu topless de Chica da Silva, a escola, que fez bom desfile, acabou tendo que correr em seus minutos finais devido a um problema em seu último carro. Porém acabou conseguindo encerrar o desfile dentro do tempo limite.