Foi lançado nesta quinta (21) o aguardo “Griff”, o segundo álbum do DJ e produtor WC no Beat e que conta com nada menos do que 33 participações. Nomes como Anitta, Ludmilla, Buchecha, Karol Conka, Pocah, Djonga e Kevin O Chris estão entre os que participam do que mostrará a versão 3.0 do WC, conforme o próprio disse na entrevista.
O álbum vem sendo trabalhado há dois anos e mistura uma pegada de trap com funk. O nome veio por conta das parcerias e da junção dos ritmos musicais, que só em falar, você já sabe quem é sem ao menos escutar a música, o que dá uma sensação de grife.
Sobre as participações, ainda disse que todas foram feitas de formas presenciais, antes da pandemia de coronavírus, ficando idas e vindas entre Rio de Janeiro e São Paulo. Sobre o seu processo de produção, o DJ nos contou que foi difícil não só pelas viagens, mas por ter que ficar longe de sua família e não conseguir dormir bem.
“Foi difícil. Você tem que sair de casa, abdiciar família, tempo, dormir bem, porque quem produz disco não dorme bem não. Tem que ter a visão dos artistas, de quem encaixa com quem, como uma peça de lego. Assim, é uma parada natural, pois são todos os meus amigos e segundo, por fazer uma música boa com os meus amigos.” – disse WC.
Ainda sobre esse momento da gravação, contou que foi muito bem encaixado entre os cantores e as parcerias. Quando surgiu a sua primeira gravação, WC já imaginou quais ‘feats’ seriam ideais. Por conta do Trap/Funk ser um estilo crescente, a sua mistura com outros gêneros foi essencial para a sonoridade do álbum.
O novo álbum começa leve e vai até o proibidão. Esse método foi estrategicamente pensado para todos os gostos e não fugindo da linguagem do funk e do rap.
Apesar de ter sido entregue antes da pandemia, “Griff” teve o seu lançamento adiado de março para agora. No final acabou sendo bom para o DJ, pois deu tempo de ‘lapida-lo’ e trocar e adicionar.
WC vê “Griff” como resultado de seu crescimento de estudo na área. “Eu me capacitei mais como todo gênero musical também faz assim com o passar dos anos, outras vibes aparecem, outras ondas começam a surgir e você tem que estar atento a tudo isso. Esse disco [“Griff”] foi muito a construção minha como produtor musical, como ser humano, como músico e consegui me capacitar para fazer diferente do primeiro álbum e estar fazendo diferente dentro do cenário Trap/Funk”.
Em meio a conversa, feita por telefone enquanto estava no estúdio preparando novas músicas, falamos sobre sobre o mercado do beat. Em 2018, em uma entrevista ao G1, chegou a afirmar que era difícil. WC nos conta que não está mais nessa área, pois hoje produz seu próprio beat com os seus amigos. Ainda em sua fala chegar citar três produtores (Mois No Beat, Ursão Beats e Tiberi) no qual ajudou no Espírito Santo, estado em que nasceu e iniciou os seus trabalhos e fala que chegou a fazer 40 beats em um mês.
Para o futuro, WC acredita que o mercado do ‘beatmaker’ irá crescer pós-pandemia, no qual poderá ser artista.
No podcast completo, você poderá conferir mais sobre WC falando do mercado do beats e respondendo a seguinte questão feita no YouTube: “haverá uma continuação de Meu Mundo”? E sabia que WC já foi confundido com ‘travesseiro Beat’ e ‘WC Luiz’?