Teatro

Vem aí: “Três Mulheres Altas” no TUCA

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Dirigido por Fernando Philbert, espetáculo – que rendeu o Prêmio Pulitzer ao autor – traz comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do acerto de contas entre três gerações. Sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, o espetáculo teve praticamente todas as sessões com ingressos esgotados e mais de 10 mil espectadores 

Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, ‘Três Mulheres Altas’ logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice. 

A peça estreia em São Paulo no dia 4 de novembro no Teatro TUCA, onde segue em cartaz até o dia 18 de dezembro e ganha uma nova temporada entre 13 e 29 de janeiro de 2023.

A nova versão da peça estreia traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill e tem direção de Fernando Philbert, tradução de Gustavo Pinheiro e realização da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles. 

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá, especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça. Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.

A estreia marca ainda os 15 anos da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que celebram dez projetos próprios e mais de 500 espetáculos em que assumiram a coprodução em Vitória (ES), cidade em que a produtora foi fundada. Neste período, foram mais de 2000 sessões e a incrível média de um milhão de espectadores.

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A trajetória de um clássico instantâneo

Escrita em 1991 e lançada em 1994, ‘Três Mulheres Altas’ representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora. 

A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.

‘Três Mulheres Altas’ vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.

‘Três Mulheres Altas’ estreou na Broadway em 1994, no Vineyard Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre, além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e render versões na Espanha (‘Tres mujeres altas’) e Portugal. Em 2018, o texto foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello (‘Wicked’, ‘Take me out’, ‘Assassins’) e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison Pill.

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No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.

“A estreia mundial de “Três Mulheres Altas” aconteceu no Teatro Inglês de Viena, Franz Schafranek, Produtor, junho de 1991.

A primeira produção americana foi da River Arts, Woodstock, Nova York, Lawrence Sacharow, diretor de teatro.

A peça teve sua estreia em Nova York no Vineyard Theatre. Elizabeth I. McCann, Jeffrey Ash, Daryl Roth em associação com Leavitt/Fox/Mages apresentaram a produção do Teatro Vineyard no setor Off-Broadway no Teattro Promenade em Nova York.

(Pino Lopes)

TRÊS MULHERES ALTAS
De Edward Albee
Direção: Fernando Philbert

Com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill

Tradução: Gustavo Pinheiro
Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles

Participação especial: João Sena

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Desenho De Luz: Vilmar Olos
Cenografia: Natália Lana
Trilha Sonora: Maíra Freitas
Figurino e Visagismo: Tiago Ribeiro

Assistência de Direção: Felipe Lima e João Sena

Produtor Executivo: Felipe Lima

Fotos: Pino Gomes
Criação da Arte: Nós Comunicação

Vídeos: Chamon Audiovisual

Assistente de interpretação: Gutenberg Rocha

Cenógrafa assistente: Marieta Spada 

Assistente de cenografia: Malu Guimarães

Cenotécnico: André Salles e equipe

Costura de cenário: Nice Tramontin

Produção de arte: Natália Lana

Efeitos especiais: Mona Magalhães / Carlos Alberto Nunes

Costura: Ateliê das Meninas

Beleza: Cinthia Rocha 

Peruqueira: Raquel Reis e Vicente Paulo da Silva Baptista

Assistentes de beleza: Deborah Zisman e Blackjess

Designer Gráfico: Natália Farias.

Marketing Digital: Válvula Marketing

Mídias sociais: Thiago Barrack

Assistente de Produção: Anna Mittmann

Segurança do Trabalho: Global Risk Solutions

Coordenação Administrativa: Letícia Napole.

Gestão de Projetos: Deivid Andrade
Assessoria Jurídica: PMBM Advocacia.
Assessoria Contábil: Leucimar Martins.
Assessoria de Mídia: R+Marketing.

EQUIPE TÉCNICA SP:
Operação Técnica de luz: Vinicius Rocha Requena
Operação Técnica de som: Fernando Castro
Diretor de palco: William Eduardo
Camareira: Consuelo Campos


Assessoria de Comunicação:  Pombo Correio

Apresentado Por: Ministério do Turismo e Bradesco Seguros
Patrocínio: Renner

Produtor associado: WB Entretenimento

Realização: WB Produções.

SERVIÇO:

De 4 de novembro a 18 de dezembro de 2022 

De 13 a 29 de janeiro de 2023

Sextas às 21h, sábado, às 20h e domingos, às 17h

Teatro Tuca

R. Monte Alegre, 1024 – Perdizes, São Paulo

Tel.: (11) 3670-8455

Ingressos: R$ 140,00 e R$ 70,00 (plateia)
Ingressos Populares: R$ 70,00 e R$ 35,00 (balcão) (20% da capacidade total do teatro)

(Desconto de 50% para estudantes, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência (com acompanhante), jovens de baixa renda (de 15 a 29 anos) e professores)

As sessões de domingo vão contar com intérprete de libras.

Capacidade
672 lugares 

Vendas

Pela Internet: Sympla.com.br
(aceita todos os cartões de crédito)

Horários de funcionamento da bilheteria:
De quarta a sábado das 14h às 20h e Domingos das 14h às 18h.

Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Estacionamentos indicados:
MJS Serviços / Valet Valet : SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, R$35,00.
MultiPark – Rua Monte Alegre, 961 – R$25,00 –

Gênero: Comédia Dramática
Classificação Indicativa:12 anos
Duração: 100 minutos

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Nicole Gomez
Formada em Rádio e TV, sou uma apaixonada por Teatro Musical e acredito que a Cultura pode mudar vidas.

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