Com mais de 15 anos de carreira, Dada Yute é o primeiro lançamento da Inbraza, novo selo pop da Som Livre em parceria com a Liga Entretenimento. Para comemorar a sua estreia, o cantor lançou semana passada o single “Lavanda”, que vem acompanhando de clipe gravado no Guarujá, litoral de São Paulo.
Para saber mais sobre essa novidade, nós entrevistamos o próprio cantor para saber como está sendo a expectativa de estrear na gravadora, da escolha do single de estreia e da positividade que quer sempre mostrar em suas canções. Vamos conferir?
OA – Como tá a expectativa com seu primeiro lançamento do Inbraza?
Dada – Tá demais e confesso que está difícil para dormir nos últimos dias. Estou muito empolgado com esse lançamento, espero que a galera curta muito no último volume para sentir bem o grave ficou pesadão.
OA – “Lavanda” foi a música escolhida para esse momento. Como foi o processo de composição dela?
Dada – Foi uma delícia, fluido. Sessão Palam de estúdio foi rápido tudo parecia que já estava pronto, acho que nunca fiz um som tão fácil de gravar e que a ‘vibe’ encaixasse tanto. Foi surreal de gostoso.
OA – A faixa mistura o reggae, o pop e o trap. Como você avalia essa mistura dos ritmos?
Dada – Muito saudável já que o trap e reggae são primos. O pop nos ajuda para que a mensagem e a vibe boa da música chegue ainda mais longe de forma universal. Trap e reggae é igual chocolate com pimenta: tem tudo a ver, traz aquele sentimento de coisa nova e refrescante que na minha opinião era algo que precisava pro reggae dar um ‘up’. Misturar com algo diferente foi incrível e com Trap foi golaço.
OA – A faixa vem com um clipe gravado no Guarujá. Como surgiu a ideia do clipe?
Dada – Nós queríamos unir alguns dos elementos que inspirou a música que era a natureza, então tinha que ter praia e cachoeira para trazer um pouco da essência do reggae. Junto a isso, a representatividade das divindades deusas da floresta, das pedras e do mar Yemanjá que são minhas lindas parceiras de trabalho Aya, Kynnie e Ana K. O clipe ficou lindíssimo.
OA – Suas músicas prometem tons místicos e mensagens positivas. Quais são as suas principais inspirações para elas?
Dada – As principais são meu dia a dia situações que eu vivi ou amigos que estão passando, me inspira na verdade, mas o Rio de Janeiro tem sido uma grande inspiração pra mim, aquela coisa de Vinícius de Moraes de poesia em Copacabana, comecei a ver tudo mais lindo! Momento novo, tudo novo e tudo pra melhor vivendo de um jeito Palam! Eu me emociono fácil e tudo isso, me inspira.
OA – Nesses seus 15 anos de carreira, quais foram os momentos importantes que te marcaram?
Dada – Meu primeiro show fora do Brasil foi na Jamaica em um dos maiores festivais da ilha. Foi insano e eu tinha só 19 anos. Show no Rototom Sunsplash, maior festival do mundo na Espanha três vezes seguidas. Cantar com a orquestra Jazz Sinfônica Brasil. Mas também, o momento que eu dei um ‘break’ nos trabalhos musicais e fiquei apenas focado em mim, pensei até que ia parar com tudo, mas acabei aprendendo e desenvolvendo mais uma característica: cozinhar. Acabei virando empreendedor e comecei a vender os famosos ‘yates’ pelo centro de São Paulo, foi uma época muito difícil e importante pra mim, sem dúvida!
OA – Qual é a dica você deixa para quem está iniciando no cenário do reggae de forma independente?
Dada – Nunca desista dos teus sonhos, conheça bem o teu instrumento e busque sempre evoluir.
OA – O que podemos esperar do Dada Yute daqui pra frente?
Dada – Mais evoluído, mais maduro e mais focado! Aquela vibe rastafari original de sempre de um jeito avançado e para frente. O que antes era ‘Mo Fyah’ agora ficou totalmente ‘inbrazado’!