“O menino que queria ser Deus” que se tornou “Ladrão” após uma “Heresia”. Gustavo Pereira, mais conhecido como Djonga, apresentou a capa do tão esperado lançamento do ano no universo do rap nacional, seu quarto álbum nessa última segunda-feira (9/03). Rapper mineiro é bastante conhecido por levantar questões sociais, desigualdade e preconceitos sejam eles sociais ou raciais, em sua fala. Nesse novo projeto ele promete cantar sobre “as áreas do Brasil que se parecem de onde eu vim…”
Em sua publicação ele diz sem mencionar do que vai se tratar suas novas músicas e anuncia a data do lançamento com ironia, próxima sexta-feira (13). “Histórias da minha área” mostra em sua fotografia o cantor ao centro rodeado de outros garotos em um beco, ele sorri ainda que ao seu lado esteja um corpo baleado e quatro outros homens observam também.
Verso também foi divulgado, retrata um skatista em uma manobra desviando de outro corpo no chão de maneira “comum”.
Confira abaixo outras capas fantásticas dos álbuns do Djonga:
1- HERESIA (2017)
Capa faz referência à capa do CD “Clube da esquina” (1972) do Milton Nascimento e Lô Borges. Foto original foi feita em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, onde os pais do Milton residiam.
2- O MENINO QUE QUERIA SER DEUS (2018)
Não é só a capa que contém conteúdo polêmico. A faixa “Junho de 64” tem um clipe incrivelmente reflexivo referente a proposta do disco. Com participações importantes como Karol com Ká, Sant e outros, para muitos foi o símbolo do início da sua fama nacional.
Direção Artística: Jacques Cigarra, Djonga
3- LADRÃO (2019)
Esse disco traz faixas com homenagens para seu filho, avós, pai e atual noiva.
Com críticas à hipocrisia e preconceito velado da sociedade Djonga mais uma vez reforça que “No olhar de uma mãe eu consigo entender o que pega com o irmão
Tia, vou resolver seu problema
Eu faço isso da forma mais honesta
E ainda assim vão me chamar de ladrão”
Foto: Reprodução