By Depois de lançar “A Vida é Boa”, agora é a ver do Bryan Behr lança agora o seu novo álbum “Simples”, com uma pegada intimista.
Inclusive, durante a entrevista o cantor ressalta muito esse ritmo de voz e violão, do qual, em suas próprias palavras, é suspeito para falar.
Seu grande hit, “Da Cor do Girassol”, também ganhou uma versão repaginada em seu novo projeto. Vamos conferir?
OA – Como está sendo lançar o álbum “Simples”?
Bryan – Está sendo fantástico. Eu sou suspeito a falar, porque sou muito muito fã do formato voz e violão. Eu me conecto de um jeito muito bonito nesse formato. Então, pra mim é incrível lançar um trabalho como esse. Acho que o formato voz e violão vai estar sempre presente nas coisas que eu canto, o violão sempre vai estar muito presente. Além disso, sempre vai existir um trabalho com versões. Eu sempre percebi assim que existe uma identificação muito grande dos meus fãs, do meu público, com essas versões.
OA – O álbum conta com canções com um tom mais intimista. Esse proposta foi pensada justamente para o momento em que estamos passando?
Bryan – Não foi pensado, mas caiu como uma luva. Acho que nesse momento as pessoas estão muito mais prospectivas e reflexivas e esse formato mais intimista, apenas voz e violão, faz as pessoas as vezes prestar mais atenção na letra da música, na mensagem que a música quer passar, e é o que eu acho que quero muito mostrar para as pessoas. As coisas que eu escrevo além dos arranjos das canções. Além de tudo isso, eu quero mostrar a mensagem que a minha música carrega. Eu já vi que as pessoas, depois do lançamento, estão identificando de um jeito muito legal, talvez por estarem nesse momento de reflexão.
OA – No álbum, você dá uma repaginada em Da Cor do Girassol, seu grande sucesso. O que te levou a mais uma vez dar uma nova versão a música?
Bryan – Então, todas as versões voz e violão receberam um vídeo clipe. “Da Cor do Girassol” é uma música muito especial para o meu trabalho, e ela ainda não tinha ganho um clipe. Eu achava que era injusto com ela fazer um projeto tão legal e deixar uma música tão importante do meu trabalho de fora. Então a gente quis muito gravar um clipe, fazer uma coisa maneira e que conversasse com a mensagem que a música carrega. O vídeo começa bem escuro, com a primeira luz do dia, e conforme a mensagem da música vai sendo passada, o vídeo vai clareando, o dia vai clareando, até o sol nascer por trás do Morro do Timbó [localizado em Santa Catarina].
OA – Você é um cantor com uma energia postiva e alto-astral. Em meio a tudo em que estamos passando, o que te motivo a manter assim?
Bryan – É quase que uma necessidade a gente vibrar com essas intensões assim de trazer coisas positivas, absorver coisas positivas. Já tem muita coisa ruim acontecendo. Eu acho que, além de levar um alto-astral pras pessoas, é importante levar reflexão para as pessoas. Mais do que entreter, é fazer pensar. Eu acho que o disco “Simples” vem muito com essa proposta também porque ele possibilita que as pessoas prestem mais atenção na letra.
OA – Quais são os seus projetos futuros?
Bryan – O que eu queria muito estar fazendo agora é estar na estrada tocando, vendo as pessoas, fazendo show, sentido a energia das pessoas, a vibração das pessoas que acompanham meu trabalho. Mas infelizmente a gente tem que vencer uma guerra contra esse vírus antes e resolver isso da melhor maneira possível. No futuro quero muito que isso se resolva e a gente possa cair na estrada pra levar tanto as músicas do disco “A Vida é Boa” quanto as versões de voz e violão do disco “Simples”. A gente está planejando muita coisa legal até o final do ano, então quem me acompanha vai receber muita novidade aí.
