Nesta quinta (29) a DAY lançou o seu primeiro álbum “Bem-Vindo ao Clube”, em que conta com 12 faixas inspiradas em sua vida e nas suas frustrações, com direito a visualizers.
Com isso, a cantora falou ao site como foi produzir o projeto, que conta com referências aos anos 2000 em sua estética visual e na sonoridade, com elementos que lembram o pop punk da Avril Lavigne. Além disso, DAY também contou que se emocionou bastante no processo do produção, principalmente com duas faixas especiais.
OA – Da onde surgiu a ideia de fazer um álbum com referências aos anos 2000 e quais momentos desta década mais te marcaram?
DAY – “A referência veio há pouco mais de um ano atrás, quando já comecei a produzir referências de pop punk no meu EP “A Culpa é do Meu Signo”. Pouco antes eu comecei a produzir músicas com a mesma sonoridade nos meus shows, para pessoas saberem que faz parte da minha musicalidade e da minha escola, de certa forma. O momento da década que mais me marcou é que eu era muito nova e eu sempre falo isso para todo mundo. Foi um momento em que eu escutei Avril Lavigne pela primeira vez em 2002. Eu tinha de 6 para 7 anos ou 7 anos. Escutei “Skater Boi” pela primeira vez e queria ser como ela quando crescesse. Então, isso me marcou bastante e cá estou eu fazendo um disco com bastante referência a mesma.”
OA – Esse projeto também representa os altos e baixos de sua vida. Teve algum momento no processo de criação dele em que você mais se emocionou?
DAY – “Teve vários momentos no processo de criação em que me emocionei. Eu me emocionei escrevendo algumas das músicas, principalmente “Epílogo” e “A Maldição da Expectativa”, que é a última faixa do disco. É uma música que é difícil de ouvir ainda. Eu choro bastante. Eu chorava nas produções enquanto a gente criava, quando eu gostava muito de um arranjo eu chorava muito. Então foi muito emocionante fazer esse disco e teve vários momentos em que me pegaram de jeito.”
OA – Junto com o álbum ainda vem o single “Clube dos Sonhos Frustrados”. Com isso, você já teve algum sonho que acabou sendo frustrado?
DAY – “Já tive alguns vários sonhos frustrados e o disco vem a partir disso. Eu tentando aprender a lidar com essas frustações. Já tive vários!”
OA – O álbum ainda conta com uma parceria com o Lucas Silveira, como surgiu isso?
DAY – “Conheci o Lucas pessoalmente em um festival e a gente trocou ideia. Combinamos de fazer um som e achei que não ia rolar, mas acabou rolando. A gente começou a produção no meio da pandemia à distância. Fomos trocando referências e escrevendo também à distância e se ajudando. Fizemos o primeiro som e a gente tinha achado que ficou muito feliz. Aí a gente fez o segundo que foi “Isso Não é Amor”, que á que vocês vão conhecer no disco e tá a coisa mais linda. Acho que é a música que as pessoas vão mais se surpreender no disco. E eu respeito muito o Lucas e eu admiro muito muito ele. E pra mim é uma honra sem tamanho ter ele no disco”.
OA – O seu novo trabalho ainda tem o intuito de levar esperança aos jovens, que atualmente ainda desacreditados com o futuro. Qual a mensagem que você deixa pra eles e o que te levou a pensar nisso?
DAY – “Eu quero que essa galera saiba que eu tô com eles. Eu realmente faço parte desse clube. Não ‘tão’ sozinhas. Acho que a minha mensagem mesmo é “viva um dia de cada vez”. É meio que isso. Eu aprendi isso com meu disco e estou tentando levar isso para minha vida.”
OA – Entre os anos 2000 e anos 2010, qual década você prefere mais em termo de música?
DAY – “Caramba! Entre os anos 2000 e 2010, que difícil! Os anos 2010 foram muito bom para o pop. Sei lá, acho que misturaria os dois.”