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Samuel Rosa se lança em carreira solo após 30 anos com Skank

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Samuel Rosa lançou ontem (27) seu primeiro álbum como artista solo. “Rosa”, já está disponível em todas as plataformas digitais e marca nova fase na vida do cantor, que depois de 30 anos, se despede da banda Skank. Em coletiva de imprensa, o cantor contou sobre o processo de criação do álbum e da difícil decisão de sair da banda.

“Me deu vontade de ter mais as rédeas na mão, de ser dono das minhas próprias escolhas, responder por elas, erros e acertos, tomar as decisões sozinho.”, conta ele sobre a decisão que mudou o rumo de sua carreira. “Mas aí, ironia do destino, paradoxalmente, a gente acaba se vendo dentro de uma outra banda. Como eu falei, eu não sou um tipo de artista ou músico que vai entrar pra estúdio e fazer um disco sozinho. Eu não tenho condições pra isso. Eu não me vejo capacitado pra isso. Então eu preciso de uma banda. E eu consegui, da sorte, consegui uma banda muito bacana pra estar comigo agora, que divide as coisas comigo, divide os arranjos e tal. Mas não as decisões finais. As decisões são minhas. O processo de composição… Eu que sempre compus com parceiros, algumas vezes, esporadicamente, eu trabalhava com outras pessoas. Esporadicamente, eu trabalhava sozinho na canção.”

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Ele fala sobre a sua banda atual: Doca Rolim (violão e guitarra), Alexandre Mourão (contrabaixo), Pedro Kremer (teclados) e Marcelo Dai (bateria e percussão), co-produtores de seu álbum solo e companheiros de turnê.

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Samuel criou uma rotina de composições, que ele chama de ‘composição induzida’, durante três, quatro horas, sempre no período da manhã. “Era disciplina mesmo, eu me comprometi a chegar todos os
dias com uma música nova de tarde e mostrar para banda, ainda que fosse ruim, boa, média, sem julgamentos”, conta ele.

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A rotina com o Skank já estava desgastada, devido, talvez, a acomodação de tantos anos de sucesso. A nova banda deu um gás a mais ao cantor e compositor que precisava de novos ares. “E tem sido muito divertido, eu compus mais, acho que me motivou muito a saída do Skank. O Skank já não vinha, né, assim, no seu auge de composição mais, era uma banda que fazia, tava fazendo muito projeto, revisão de carreira, e agora com essa banda nova eu me vi muito motivado a criar, a criar coisas novas.”, conta ele.

Em “Rosa” ainda podemos ver a raiz pop clássica do Skank, o que não poderia ser diferente, afinal, o Samuel Rosa era um dos principais compositores da banda. “Não foi uma preocupação minha, ‘ah, eu vou rechaçar todo e qualquer sinal de parentesco com alguma coisa do Skank’. Longe disso, até porque eu sigo as coisas do Skank, coisas que eu compus e que o Skank gravou.”

O primeiro single “Segue o jogo” conta sobre o fim de um relacionamento e as lembranças de um amor bom. “Eu não fiz a canção especificamente para algum caso. Fiz para coisas que vivi. E vejo nesses rompimentos o quanto de culpa que carregam as pessoas. As pessoas que saem de uma relação sentem culpa e as que ficam, também”, pondera Samuel.

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