By Esta semana completou nove anos que a cantora Amy Winehouse faleceu aos 27 anos, assim como diversos outros ídolos que coincidentemente morreram com a mesma idade, entre eles Jimi Hendrix e Kurt Cobain. Em sua homenagem, o OA falará hoje de sua carreira e como ninguém entendeu o seu pedido de ajuda.
Nascida em Londres, Amy era dona de uma voz poderosa, admirada digamos. Em 2003, a cantora britânica lança seu primeiro álbum – titulado de “Frank” em homenagem ao cantor Frank Sinatra – e reafirma o que acabou de ser dito. Três anos depois, é a vez de “Back to Black”, o seu maior êxito através de músicas dramáticas e que mostravam a dor real da Amy.
Se paramos para analisar apenas uma das onze canções presentes no álbum, vimos que a sua dor e a sua tristeza estavam presente, Amy queria dialogar isso com alguém e usou o seu público. Misturado com um soul clássico com o R&B, “Back to Black” foi sucesso de crítica e lhe rendeu diversos prêmios, incluindo seis prêmios Grammy – sendo um deles de cantora revelação, no qual competiu com a Taylor Swift e a banda Paramore – que a cantora não pode buscar pessoalmente, já que seu visto para entrar nos Estados Unidos foi negado.
Ao mesmo tempo que vinha o sucesso, vinha o maior crescimento com a dependência de drogas e de álcool. Seu relacionamento conturbado, iniciado em 2005, com o Blake foi o início de tudo. Sua voz potente ia dando lugar aos seus escândalos. Ali, Amy precisava ainda mais de ajuda, mas ninguém percebeu. Começado pelo seu próprio pai, que levou um paparazzi até a clínica em que estava realizando tratamento contra a sua dependência.
Em 2011, mesmo ano que faleceu, Amy tentou voltar aos palcos com uma turnê que passou pelo Brasil. O que parecia ser uma renascimento, acabou sendo ainda mais agravador. As críticas negativas só entenderam a parte profissional, não a pessoal.
No dia 23 de julho Amy nos deixou. Sua voz potente junto com o seu visual exuberante fazem falta no cenário musical. O que faltou para Amy foi um amigo/família que estivesse ao seu lado. Infelizmente a solidão junto com a mídia obsessiva foi uma das causas de sua morte.
