Televisão

Crítica: ‘Castelo Rá-Tim-Bum: O Reencontro’ ressalta o valor da série

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Na noite deste sábado (25), irá ao ar o reencontro do “Castelo Rá-Tim-Bum”, em que os atores e o autor, Cao Hamburger, se reunem após 25 anos do fim da série. O OA já assistiu o encontro e dá detalhes das primeiras impressões.

À primeira vista, o reencontro irá emocionar com a Cinthya Rachel (a Biba) tendo que falar da senha para entrar no castelo. Ainda na parte principal, aparecem o Cássio Scapin (Nino) e a Rosi Campos (Morgana).

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A partir daí, se inicia uma grande conversa sobre os bastidores e o que acontecem nas gravações. É um bom destaque, demonstrando que foi um ambiente harmonioso trabalhar na época e o ritmo também, já que eram crianças e adolescentes.

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No outro momento, o elenco se reune no palco com a intermediação do próprio Cao

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, roteirista e criador da série. A partir daí, a emoção ainda toma mais conta.

O reencontro acaba trazendo para debates fatos que mostra uma conclusão: a obra do Cao marcou época e não envelheceu que nem leite (gíria usada para dizer que determinada obra envelheceu mal). Um pontos disso está quando ator Eduardo Silva (o Bongô) fala sobre a série ter quatro personagens negros que não eram bandidos ou escravos.

Se formos analisar as produções da época, realmente é um avanço que marcou a geração. Assim como, em uma fala dita pela Ângela Dippe, de que foi ouviu que foi inspiração para futuras jornalistas ao interpretar a Penélope.

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Como um espectador das obras do Cao, o Castelo destaca a sua versatilidade em lidar com a geração infanto-juvenil, assim como foi em “Malhação – Viva a Diferença”. Ambas as obras podem ser consideradas inovadoras, uma vez que, como o próprio disso, o Castelo Rá-Tim-Bum se afasta de algo que seja terrou ou mal-assombrado. Assim como a temporada da novela teen quebrou um paradigma em trazer cinco amigas de classes sociais diferentes como protagonistas numa faixa então que girava em torno de um casal apaixonadado e vilões tentando atrapalhá-los.

Outra forte emoção está na homenagem feita ao Sérgio Mambertti, que interpretou o Dr. Vittor na produção, pelo seu filho, o ator Duda Mambertti. Ele, junto com a Rosi Campos, foram os únicos atores especialmente convidados. O fato do Sérgio ter aceitado na época surpreendeu até o Cao, já que o Castelo era uma produção mais baixa para um ator já consolidade do cinema e da TV como Sérgio, que anos antes tinha ganho um enorme destaque como o mordomo Eugênio em “Vale Tudo”. O criador ainda completa que Dr. Vittor foi eleito o melhor personagem do ator, falecido em 2021.

Mesmo que o reencontro tenha um viés comercial (patrocinado pela Óreo), o reencontro dos atores e demais integrantes do Castelo Rá-Tim-Bum é uma baita homenagem e a forma de exaltar uma obra que continuará sendo exibida para diversas gerações.

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